É a visão do terrível da beleza. A beleza está lá toda mas não nos devemos enganar com a sua opulência: a Islândia é um lugar atacante, toda ela se propõe a revolver-se, a regenerar-se, aniquilando. A maneira como congela, como degela, como arde, como entra em erupção, como inunda... Toda a calma é aparente e a iminência da catástrofe é absoluta. A perigosidade da Islândia é honesta. Nós é que somos tolos por acharmos que ela está ali a gostar de nós: somos só nós a gostar dela.
valter hugo mãe, Visão nº 1072
[seria capaz de jurar que tu foste um lugar assim... terrivelmente belo, intocável e devastador.]
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