Tinha já aqueles olhos tristes, de gato, e sempre que falava, concluía: «Se me engano, corrige-me». Foi assim que comecei a compreender que não se conversa apenas para dizer «fiz isto», «fiz aquilo», «comi e bebi», mas para exprimir uma ideia, para compreender o mundo. (...) Explicava-me que uma pessoa ignorante não se conhece pelo trabalho que faz mas pelo modo de o fazer.
Cesare Pavese, A Lua e as Fogueiras
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