Pego na lâmina, estudo-lhe o gume. Pouso-a. Afasto-a... estico a mão, volto a tocar-lhe. Sinto-lhe a temperatura. Pondero as consequências do seu uso, afinal, não tenho muito a perder. Pouso-a. Não valerás a cicatriz. Duvido-me. Agarro-a novamente. Atiro-a para longe. Faço por ignorá-la, tento incendiar o silêncio. Repito.
Amanhã, a puta, continuará brilhante, tentadora.
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