porque todas as vidas são secretas, muitas vezes, mesmo para quem as vive.
(...)
Mas é indubitável que a minha memória também se constrói dos outros e com os outros, os outros dão-nos mais existência, dão mais existência ao que nos acontece. O que existe só em nós está quase sempre condenado ao esquecimento. Ou à ilusão.
Dulce Maria Cardoso, Visão nº 1168
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